sábado, 11 de outubro de 2014

É sábado de manhã. A casa está fria e vazia.
Onde está o seu sorriso, suas piadas, histórias e conselhos?
Foi tudo tão rápido.
Ontem estávamos na cozinha conversando amenidades e rindo de bobeiras, e hoje você não está mais aqui.
O esforço pra parecer forte é tão grande que mal consigo levantar da cama de manhã.
Eu tinha tanta coisa pra te falar, tanta coisa pra te mostrar, tantos lugares que queria te levar.
É difícil organizar os pensamentos na minha mente e escreve-los é como tentar montar um quebra-cabeças de mil peças.
Você sempre vai ser o mais incrível, o mais forte, o melhor motorista.
Você sempre vai ser o meu herói.
Mas... por um bocado de razões que ainda que eu tente, compreender seria inútil, você teve que nos deixar.
Me resta tentar prosseguir e pra sempre te honrar.
E parece que vou ficar te devendo aquele jogo do Fluzão no Maraca.
Mas por onde eu estiver, por onde eu andar, pra sempre, vou te levar em minhas memórias e em meu coração.
Adeus meu velho amigo. Adeus meu tricolor guerreiro. Adeus meu grande herói.
Até algum dia, pai.